Rio Paranapanema / Foto: R&F |
As placas sinalizam a contagem dos quilômetros, com a distância luzes da cidade se apagam e pela janela é possível observar apenas o brilho dos faróis refletidos na faixa contícua da estrada. A escuridão perpetua o silêncio. Com olhar fixo no horizonte, a sensação de espaço se altera e o desembarque remonta ao ano de 1856.
As matas fechadas impedem a visão do solo rico ao longo das margens do rio. Entre rochas, a mata virgem oferece ao desbravador o anseio por riqueza e fartura. Iniciamos nossa expedição entre o Atlântico e o Pacífico, onde o Vale do Paranapanema esta em fase de integração dos primeiros povoados constituídos, quase sempre, à beira dos caminhos trilhados pelos indígenas. Optamos pelo caminho dos jesuítas, que aproveitam as trilhas já abertas pelos índios, nos conduzindo ao líder da operação: José Theodoro de Souza.
O comandante é carioca, religioso, homem simples, não sabe ler nem escrever e quem registra o trajeto é seu genro, Francisco de Paula Moraes, “vulgo” Chico Paula, quem nos acompanha nas viagens.
A exploração e desbravamento das terras têm inicio no município de Avaré (SP) saindo da cidade de Pouso Alegre (MG), como linha-guia as margens do Rio Paranapanema. O objetivo de José Theodoro e seu exército é explorar e tomar posse de terras do sul do Brasil.
A primeira parada é em Botucatu (SP), onde conhecemos o então Coronel Tito Correa de Melo. O Nesse momento, o plano é desbravar o sertão paulista, assim denominado a região, e a partir do apoio do governo e parceria com José Theodoro, “limpar” o sertão. Os índios, até então donos da terra inexplorada, são extintos.
Fontes de pesquisa: Geraldo Vieira Martins Junior / Celso Prado (Santa Cruz do Rio Pardo)
Muito bom. Nosso Brasil é lindo! Existem tantos lugares pitorescos que nos fazem crer que moramos num abençoado por Deus! Parabéns à toda equipe que elaborou e nos traz tantas coisas boas de se ver. Rosangela
ResponderExcluirObrigada, Rosangela. Embarque conosco nessa viagem!
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