quarta-feira, 18 de julho de 2012

Encontro "Amigos para Sempre" se transforma em ferramenta social



Em tempos de relações virtuais, o grupo de amigos revisita o passado e fortalece o sentimento de amizade. Foto: Whelighton Garcia 
 
 
A iniciativa teve início há mais de 10 anos, quando Luiz Eduardo de Paiva resolve reunir, despretensiosamente, alguns amigos para comemorar seu aniversário na cidade de Salto Grande, apesar de morar em São Paulo, não perdeu o vínculo com sua terra natal e essa seria uma boa oportunidade para reencontrar pessoas e reviver histórias. Na época, não havia rede social e o convite foi direto com pouca repercussão.

Nas edições seguintes, Luiz Paiva pede ajuda do amigo José Carlos Goulart para antecipar a organização na tentativa de reunir mais pessoas ao encontro. Durante aproximadamente seis meses, pesquisaram endereços, telefones e e-mails de amigos que conviveram com os organizadores no período em que estiveram na cidade. Goulart chegou a criar uma comunidade denominada “Salto Grande - Terra Santa” no Orkut – rede social em destaque na época -, a partir daí, a busca pelo passado estava só começando.

Alguns amigos não tinham acesso a internet e quem acabou entrando na comunidade foram os filhos, netos, sobrinhos daqueles que seriam originalmente os alvos e, de alguma maneira, contribuíram na localização de várias pessoas. Goulart conta que foi um sucesso, cerca de 50 pessoas foram ao almoço no camping local. Tive, talvez, a maior emoção da vida. Foi fantástico rever gente que teve tanta importância na minha vida e que não tinha mais esperança de encontrar naturalmente, lembra Goulart.

A ideia do nome “Amigos para Sempre” foi sugestão de Alberto Barbalho, outro componente do grupo, logo aprovada por todos.
Na última edição, realizada em Julho de 2012, o número de participantes chegou a 100 pessoas e mesmo com forte chuva, o grupo se espalhou entre mesas, cadeiras, brincadeiras e muitas recordações.

 
É o momento em que todos pertencem a uma mesma família, independente do lugar onde vivem. Todos se organizam para estarem no horário e local marcado, como se entrassem numa máquina capaz de direcioná-los às lembranças mais marcantes da cidade de Salto Grande, do Rio Paranapanema, dos bailes, da infância e da adolescência. Uma grande família.
 
Amigos Luiz Paiva (esquerda), João Pocay (centro), José Cralos Goulart (direita). 
Foto: Whelighton Garcia.

2 comentários:

  1. EU HOJE MORO EM ASSIS,MAS NASCÍ E VIVÍ EM SALTO GRANDE ATÉ MEUS 5 ANOS DE IDADE,Á MEDIDA QUE FUI CRESCENDO FUI MUDANDO,PRIMEIRO DE CIDADE DEPOIS DE ESTADO E MESMO MORANDO LONGE[ CAMPO GRANDE] NO MATO GROSSO DO SUL. TODA VEZ QUE EU VIAJAVA PRA SÃO PAULO, SEMPRE PARAVA EM SALTO GRANDE,E OLHAVA PRA REPRESA QUE EU VÍ[NASCER] VÍ ENCOBRIR A ESTAÇÃO DO TREM QUE NO TEMPO DE MENINA , ME TRAZIA DE PALMITAL, ONDE EU MORAVA, PRA SALTO GRANDE, ONDE MORAVAM MEUS AVÓS,TIOS E PRIMOS.SAUDADE IMENSA!DAS PESSOAS,DA CIDADE, DA JUVENTUDE DE TODOS NÓS.

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    1. Idalina, agradecemos sua participação no Blog. Realmente, a terra natal é o lugar que nos proporciona o aconchego, a identidade, as raízes do que somos. Sentimentos que o tempo não apaga.

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